Em uma extensa matéria publicada no jornal Metrópoles, o colunista Rodrigo Rangel trouxe à tona informações sobre o cerco ao redor do ex-presidente Bolsonaro e seus aliados, que são alvo de investigações.
De acordo com o colunista, a Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal já possuem evidências robustas do envolvimento de um dos braços direitos do ex-presidente nos atos antidemocráticos que chocaram o país.
O revelado pela coluna ainda vai além. Segundo a reportagem, o próprio ex-presidente estaria envolvido nas ações. Além disso, segundo Rangel, a quebra de sigilo do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid também incrimina Bolsonaro em um esquema de caixa 2.
Cid já era investigado pela Polícia Federal há algum tempo e, em meio ao inquérito, teve seu sigilo quebrado, o que permitiu que policiais acessassem trocas de mensagem, transações bancárias, etc.
Segundo a coluna, através dessa quebra de sigilo, os investigadores teriam chegado até Bolsonaro. Cid era um importante aliado do ex-presidente, sendo responsável por várias funções de apoio não apenas ao ex-mandatário, como da família.
A reportagem ainda chama a atenção para uma parte do inquérito que segue sob sigilo absoluto e vem sendo de conhecimento apenas do próprio ministro, Alexandre de Moraes, e dos policiais federais que atuam no caso.
Não houve, até esse momento, reação dos citados. Além do próprio ex-presidente e do tenente-coronel, a ex-primeira dama e uma amiga de Michelle também foram citadas na reportagem. Para a coluna, a amiga se recusou a comentar o caso.