Uma das notícias que mais deram o que falar nesta semana foi o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em um projeto no qual estava prevista a distribuição gratuita de absorventes para mulheres de baixa renda e em situação de vulnerabilidade.
A medida do presidente causou uma onda de críticas de internautas e também da classe artística sobre esse veto. Bolsonaro justificou a negativa alegando que no projeto não tem nenhuma fonte de recurso prevista, o que inviabiliza essa distribuição.
Depois que essa medida tomou essas proporções e setores da sociedade estarem mobilizando o Congresso Nacional para derrubar o veto, o Governo Federal já deu sinais que agirá para fazer a viabilização para aplicar essa medida, porém, não tem nenhum detalhe sobre como isso será feito.
A Secom (Secretaria de Comunicação) informou que, apesar dos vetos, o Governo Federal “irá trabalhar para viabilizar a aplicação dessa medida, respeitando as leis que envolvem o tema, para atender de forma adequada as necessidades dessa população”.
Damares Alves defendeu o veto de Bolsonaro questionando se no momento a prioridade do país é a vacina ou o absorvente íntimo. Segundo Carlos Lula, que é presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), essa discussão da ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, é na verdade um “falso dilema”.
Ele disse que poderiam ser cortadas outras coisas para custear o projeto, como as propagandas institucionais, por exemplo, mas jamais dizer que a vacina inviabiliza a prática.