A quarta-feira (05/04) ficou marcada por uma violência sem tamanho em Blumenau, Santa Catarina. Uma creche, da rede privada, foi invadida por um homem que matou quatro crianças e deixou uma em estado grave.
O crime acontece poucos dias após outro atentado, em São Paulo, que também chocou o país. Neste caso, um aluno de 13 anos atacou colegas e professores na escola onde estudava, deixando uma professora morta.
O número de casos de atentados à escolas, cometidos geralmente por alunos ou ex-alunos, tem atraído olhares e preocupação porque tem subido nos últimos anos.
Com o aumento no número de casos, o poder público tem sido pressionado a oferecer respostas que aumentem a segurança nas escolas. Governos municipais, estaduais e federal tem sentido a pressão.
Após o caso de Blumenau, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comunicou a decisão do governo federal. Como primeira ação efetiva, o governo vai liberar verba de R$150 milhões para rondas escolares.
Minha solidariedade profunda às famílias das vítimas dos crimes em Blumenau. Como pai, sinto a dor na alma, pois a conheço.
Estarei com o presidente @LulaOficial daqui a pouco para o debate de medidas de apoio aos estados, municípios, escolas privadas e suas comunidades.— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) April 5, 2023
Além disso, o monitoramento online também ganhou reforço. Atualmente, o trabalho era feito por 10 agentes federais, mas o número vai subir para 50. Neste tipo de monitoramento, os agentes sinalizam movimentações suspeitas, como identificação de núcleos nazistas ou supremacistas, por exemplo.
Outra medida do Governo Federal foi a criação de um grupo entre ministérios para criar novas medidas de enfrentamento ao aumento no número de casos. Além da pasta de segurança, outras pastas, como a da educação, participam do grupo.