Na última terça-feira (24/07), a Justiça determinou a manutenção da prisão temporária de Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos. O torcedor do Flamengo foi preso por agentes do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com as investigações da Polícia, que também analisou filmagens daquela noite, Jonathan é apontado como autor da agressão que resultou na morte de Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos.
Segundo apuram os investigadores, Jonathan foi quem arremessou a garrafa que explodiu e atingiu, com estilhaços, o pescoço de Gabriela. A jovem morreu em decorrência de hemorragia aguda.
A polícia acredita que Jonathan seja o homem que aparece de camiseta cinza e barba arremessando um objeto. Ainda segundo a polícia, Jonathan teria trocado de camiseta para sair do meio da confusão.
Jonathan é concursado na Secretaria de Educação do Rio e atua como professor e diretor escolar. Ele não tem antecedentes criminais e alega ser inocente. Jonathan estava em São Paulo para assistir o Flamengo.
Na ocasião, Palmeiras e Flamengo se enfrentavam pelo Campeonato Brasileiro. Houve confronto entre torcidas e quebra-quebra. Gabriela foi atingida antes do jogo começar.
A morte da jovem repercutiu em todo o país. A família de Gabriela usou a atenção que o caso recebeu para pedir por Justiça e um trabalho de investigação da polícia.
Para a defesa de Jonathan, a estratégia é pedir a soltura do rapaz, alegando inocência. Quem explicou foi o advogado Jose Victor Moraes Barros em declaração ao G1.
“O mesmo se declara inocente. Por outro lado, estamos ingressando e pedindo acesso à investigação em curso. Com isso a defesa técnica vai requerer a revogação da prisão temporária, estando o investigado com intuito de colaborar com as investigações”, declarou.