Antonia Fontenelle acabou sendo indiciada por crime de preconceito após fazer comentários denunciados por xenofobia. Fontenelle comentava o caso de violência doméstica envolvendo o DJ Ivis, quando usou expressões consideradas preconceituosas.
No momento em que falava sobre o caso, Fontenelle se referiu ao DJ como “paraíba”. Depois de receber uma enxurrada de críticas, a empresária tentou amenizar a situação e acabou piorando o caso ainda mais.
“Esses ‘paraíbas’ fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo“, disse na primeira declaração problemática. Depois de receber muitas críticas, ela voltou as redes sociais e disparou:
“(…) ‘Paraíba’ eu me refiro a quem faz ‘paraibada‘, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de expressão“, afirmou.
As declarações tornaram a situação ainda mais delicada e, após uma série de críticas, foi aberto um inquérito para investigação de crime de preconceito – previsto na Lei de Racismo. Após as apurações, o delegado Marcelo Antas Falcone entendeu que houve crime.
O crime de racismo prevê pena de reclusão de até 3 anos e pagamento de multa. Se for denunciada por crime de preconceito, Antonia Fontenelle pode ser condenada a cumprir pena.
Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público que pode denunciar a empresária ou não. Esta não é a primeira vez que Fontenelle tem problemas por acusações de xenofobia. Anteriormente, já havia sido denunciada pela atriz Giselle Itie.
Giselle é nascida no México e radicada no Brasil, em determinado episódio de estranhamento entre as duas, Fontenelle a teria mandado “voltar para o seu país”. Naquele caso, no entanto, a denúncia não resultou em indiciamento.