Angélica é hoje uma das maiores apresentadoras da TV brasileira e sua carreira é capaz de falar por si mesma. No entanto, se engana quem pensa que a famosa teve um início fácil na indústria.
Neste mês, a apresentadora estreou seu novo programa e um dos temas abordados foi sua carreira. O Angélica: 50 e Tanto marca seu retorno ao grupo Globo, desta vez na Globoplay.
Já estão disponíveis cinco episódios e, em um deles, a apresentadora lembrou de memórias da infância e começo da carreira. Angélica abriu o coração sobre abusos que sofreu nesse período.
A apresentadora lembrou que quando começou, uma importante figura da indústria queria que seu nome artístico fosse Lolita. O nome é em referência ao livro de Vladimir Nabokov, cujo a protagonista é uma criança de 12 anos que sofre abusos do padrasto.
“Foi bem nessa época que o homem pedia para eu sentar no colo dele nos bastidores da TV. Ele era um adulto e, eu, uma criança. E eu fazia tudo sem entender. Hoje eu entendo”, revelou, sem entregar o nome do homem.
Angélica começou a carreira bem cedo, como modelo, e depois migrou para a TV. Antes de chegar à Globo, onde ficou por décadas, Angélica passou por Manchete e SBT.
Já no começo da carreira, quando ainda era nova, a apresentadora lembra que convivia com a invasão de sua privacidade. Angélica lembra que era constantemente hiperssexualizada.
“Fiquei um tempão respondendo se era virgem. E em algum momento eu deixei de ser, né? Mas as pessoas continuaram perguntando e eu pensava: ‘E agora?’. Eu continuava respondendo que era, ia falar o quê?”, desabafou.