Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, muitos dos envolvidos na invasão e depredação das sedes dos três poderes, em Brasília, foram detidos. Além disso, centenas daqueles que acampavam em frente ao QG do exército também foram detidos.
Ao todo, cerca de 1500 pessoas foram presas. Ao longo da segunda-feira (09), e também ainda na manhã desta terça, houveram críticas a ação da polícia e denúncia de supostas violações de direitos humanos.
Houveram relatos de falta de água, falta de comida e atendimento médico. Chegou a circular a falsa informação de que uma idosa teria morrido sob custódia da polícia federal. Autoridades negam violação de direitos humanos.
Quem também se manifestou sobre a situação foi o próprio ministro Alexandre de Moraes. O ministro do STF questionou as críticas dos detidos, afirmando que os “terroristas querem que a prisão seja colônia de férias”.
“Não achem esses terroristas que, até domingo faziam baderna e crimes, e agora reclamam porque estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições vão fraquejar”, declarou.
Desde a noite de segunda-feira, a polícia começou a liberar idosos, gestantes e mulheres com crianças pequenas. A liberação foi negociada com autoridades e representantes do Direito.
A liberação, no entanto, não significa que o grupo não vá responder pelo envolvimento nos atos antidemocráticos. Em balanço do governo, a depredação em Brasília pode custar cerca de R$3 milhões aos cofres públicos.