A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que acompanha o caso dos familiares e vítimas do trágico acidente aéreo, que aconteceu com a delegação da equipe futebolística da Chapecoense (SC) aprovou de forma unânime, na última segunda-feira (11), o relatório de Izalci Lucas, senador pelo PSDB do Distrito Federal, com indicações às entidades envolvidas e responsabilizado empresas pelo ocorrido no ano de 2016, que ocasionou a morte de 71 pessoas.
O texto aprovado tem 7 recomendações, estando entre elas a indenização das vítimas e familiares, além de responsabilizar 5 empresas, que poderiam estar envolvidas na fraude de emissão de apólice de seguro, acertada à época pela empresa aérea LaMia (Bolívia).
Segundo relatório do senador, as 5 empresas têm as mesmas responsabilidades em indenizar os envolvidos. Izalci Lucas frisa que as pessoas jurídicas tiveram participação direta na emissão de apólice provavelmente com fraude.
As empresas que são destacadas no documento são: a companhia aérea já citada acima; Bisa Seguros (Bolívia), que foi contratada pela LaMia para emissão do seguro; Tokio Marine Kiln Limited (com sede no Reino Unido), que a Bisa contratou resseguro; e as corretoras Grupo Estratégia e Aon UK, que participaram representando a seguradora e resseguradora.
A CPI teve início em 2019, para auxiliar as vítimas e familiares de um dos acidentes que mais chocou o Brasil e todo mundo. Na época, o time da Chapecoense voava para disputar partida em Medellín (Colômbia) e caiu próximo ao seu destino, causando a morte de 71 pessoas, entre elas 68 brasileiros. Apenas seis pessoas saíram com vida da tragédia aérea.