VÍDEO: homens armados invadem estúdio de TV no Equador ao vivo e mantem funcionários sob mira de arma

O Equador vive momentos de tensão intensa. Em um episódio alarmante, um grupo de homens armados invadiu um estúdio de televisão, mantendo pessoas como reféns e efetuando disparos.

O incidente ocorreu no canal TC Televisión, controlado pelo Estado, e foi marcado pela colocação de um artefato explosivo na recepção e pela ameaça direta a um dos apresentadores.

Este ato de violência surge em um contexto de crise de segurança nacional e em meio à recente fuga de um notório criminoso, conhecido como Fito, líder do grupo Los Choneros.

A fuga, pode ter sido facilitada por funcionários do presídio, levou o presidente Daniel Noboa a decretar estado de exceção no país. Noboa, com 36 anos, é o presidente mais jovem do Equador e assumiu o cargo com a promessa de combater firmemente os grupos de tráfico de drogas.

Veja os vídeos no estúdio de televisão:

🔴 Homens armados invadiram os estúdios do canal de televisão TC Televisión, em Guayaquil, no Equador e assumiram o controle da estação.

A ação ocorre em meio a uma escalada de violência no país após o presidente equatoriano declarar estado de emergência e mobilizar as forças de… pic.twitter.com/mrL10P9nkC

— Mundo News (@Mundo__News) January 9, 2024

🇪🇨 Criminosos no Equador obrigaram os funcionários da emissora TC Television a pedir ao presidente do Equador, Daniel Noboa, a retirada dos policiais das ruas.

👮 Ecuadorian criminals coercing TC Television workers to urge President Daniel Noboa to remove police from streets. https://t.co/JRUry85hWg pic.twitter.com/62k0uE3JmD

— Tarciso Morais (@TarcisoRenova) January 9, 2024

 

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A situação de segurança no país deteriorou-se rapidamente, com relatos de sequestros de agentes, explosões em Esmeraldas, e ataques a delegacias e veículos.

Em Quito, houve a explosão de um veículo e a detonação de um dispositivo próximo a uma ponte de pedestres. O prefeito Pabel Muñoz solicitou a militarização de locais estratégicos em resposta à crise sem precedentes.

O estado de exceção, válido por 60 dias, inclui um toque de recolher noturno e permite a intervenção das Forças Armadas no sistema prisional. O presidente Noboa anunciou planos para construir presídios de segurança máxima, seguindo o exemplo do presidente salvadorenho, Nayib Bukele.