O caso da “capivara Filó” ganhou repercussão nacional no último fim de semana após uma série de campanhas nas redes sociais, envolvendo inclusive parlamentares do estado do Amazonas, em especial a deputada Joana Darc.
Uma grande comoção se formou em torno do influenciador Agenor Tupinambá, que é acusado de uma série de crimes ambientais, para que o rapaz tivesse direito de permanecer com a tutela do animal, que havia sido retirado de sua guarda para ser reintroduzido na vida selvagem.
Agenor alega que vive no habitat natural da capivara e que não a tem como pet, ou seja, como animal de estimação. No entanto, imagens de suas próprias redes sociais mostram o bicho dentro de sua casa, com roupinhas e até tomando banho com produtos industrializados.
A disputa entre o influenciador, que ganhou muito apoio popular, e o Ibama, que defende estar fazendo valer a lei, cresceu ao longo das últimas 48h. O último capítulo foi decidido na Justiça, que concedeu tutela provisória ao influenciador, enquanto dura o processo.
Na manhã desta segunda-feira (01/05), o Ibama voltou a se manifestar sobre o caso. O fiscal identificado como Roberto Cabral, que é servidor do Ibama, explicou em vídeo um pouco mais sobre as infrações que vem sendo atribuídas ao influenciador. Veja o vídeo a seguir.
Cabral alega que Agenor não é um simples ribeirinho, como defende em suas redes sociais. Ainda segundo o fiscal, o influenciador possui outros animais silvestres em sua posse e, de acordo com o fiscal, outros já teriam morrido.
“Não se trata apenas de uma capivara a discussão sobre isso. Se trata de outra capivara, que teria morrido; de duas preguiças, sendo que uma delas morreu; de duas jiboias; de uma paca; de uma arara; dois papagaios; uma coruja; uma aranha“, declarou.
Agente ambiental do @ibamagov traz novas informações sobre youtuber Agenor Tupinambá. pic.twitter.com/ndC5td6eKH
— André Trigueiro (@andretrig) May 1, 2023
No vídeo, o fiscal traz novas informações sobre o caso. Vale lembrar que a posse de animais silvestres é crime ambiental. Agenor alega que vive na floresta e que não mantém animais silvestres em sua posse, o Ibama contesta.