Um caso que está sendo investigado pela Polícia Civil de Brasília, vem chamando muito atenção da imprensa, isso porque uma travesti denunciou uma autoridade que a ameaçou com uma arma apontada na cabeça depois de fazer um programa com ela e outras três amigas.
Na tarde desta última sexta-feira (8), a travesti Kaila Melody, de 30 anos, prestou depoimento sobre o caso que ocorreu em Taguatinga, na madrugada da quinta-feira (7), para a Polícia Civil que investiga a denúncia.
Segundo Kaila, ela e as amigas foram abordadas por um policial civil no ponto onde ficam à espera de clientes para realização de programas, o homem chegou se apresentando como delegado, combinaram o valor do serviço e foram para um motel.
Ela revelou que o policial é usuário de droga e que quando chegou dentro do quarto passou a se drogar. Segundo ela o policial “passou a noite fumando pedra”.
Horas depois de chegarem no motel, as três amigas de Kaila foram embora e ela continuou com o cliente, ele não tinha dinheiro para pagar pelo programa, então teria dado o cartão dele com a senha e pedido que ela retirasse a quantia no banco.
Kaila conta que fez um saque de R$ 980, retirou os R$ 300 referentes ao seu serviço e devolveu o restante ao policial.
Quando o homem notou que o valor da conta do motel ficou maior do que o valor que ele tinha em mãos, passou a fazer ameaças exigindo os R$ 300 restantes, ele chegou a colocar a arma na cabeça dela, não satisfeito abriu a bolsa de Kaila, pegou 80 reais e seus dois celulares.
Um funcionário do motel notou que algo estava acontecendo, ao perguntar se estava tudo bem, Kaila pediu que chamasse a polícia, pois estava sendo ameaçada de morte. O homem então deixou o quarto, na portaria alegou ser delegado e fugiu do local.