A família do adolescente Linden Cameron acusa a polícia de Glandale, nos Estados Unidos, de brutalidade por um caso envolvendo o garoto. Cameron, que é autista, foi alvo de tiros disparados pela polícia local.
A mãe do adolescente, Golda Barton, conta que acionou a polícia depois de ter problemas para conter o garoto. Cameron sofre crises em decorrência do autismo e, em algumas ocasiões, a mãe precisa de ajuda para conter o menino.
Golda conta que o menino teve uma reação explosiva ao receber a notícia de que ela voltaria ao trabalho. A mãe estava há quase um ano em casa, sem trabalhar fora, e a novidade foi emocionante demais para o garoto, que não queria que a mãe trabalhasse fora.
Diante da crise do filho, Golda ligou para a emergência e pediu ajuda para conter o garoto e conseguir levá-lo ao hospital para que ele fosse avaliado pelo psiquiatra. No entanto, a ação da polícia foi completamente desproporcional.
Golda narra que os policiais chegaram no local e deram ordens ao garoto que se deitasse no chão. Ela conta que os agentes gastaram cerca de dois minutos tentando controlar o menino e logo efetuaram disparos contra a criança.
O menino foi atingido na bexiga, intestino, ombros e nos dois tornozelos. Mesmo com todos os ferimentos, o menino ainda foi algemado antes de ser levado ao hospital.
A polícia dos Estados Unidos é frequentemente acusada de preconceito contra negros e também portadores de transtornos mentais. Foi aberta uma investigação para apurar o caso.