Wagner Lovato, de 40 anos, acabou tendo a vida tirada após ter reclamado do preço da carne em um açougue, localizado na região de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Com as altas taxas de desemprego em nosso país, ele precisou encontrar uma outra alternativa de renda, visto que tinha uma família para sustentar. Sendo assim, se tornou ambulante. Os seus três filhos, incluindo um recém-nascido, precisavam de amparo para o mundo.
Wagner era para muitos uma pessoa considerada de alto astral. E não quis desanimar com a vida, mesmo quando os seus negócios acabaram falindo por conta da pandemia. Ele era dono de uma loja de artigos animais. Diante disso, vendia salgados nas ruas para conseguir o seu sustento e o de seus familiares.
O primo de Wagner, Everton Lovato, de 27 anos, contou um pouco mais sobre o esforço de Wagner para conseguir abrir o seu próprio empreendimento e como se tratou de um sonho sendo realizado.
O primo reforçou que se tratava de uma pessoa que tinha muito amor pelos animais, principalmente, por passarinhos. E que gostava de ajudar as outras pessoas.
“Era capaz de tirar algo dele para dar ao outro”, contou o primo.
Neste último sábado, dia 2 de outubro, Wagner foi agredido até a morte. O gerente e um amigo que estavam no açougue são os principais suspeitos de terem cometido o crime. O caso é investigado.
