Na última quarta-feira, dia 26 de agosto, a Diocese de Assis do estado de São Paulo tornou público um documento determinando punições ao Padre Vicente Paula Gomes, por ter realizado cerimônia de união entre duas pessoas do mesmo gênero.
O casamento foi celebrado numa chácara na presença de familiares e amigos do casal homoafetivo, durante seu discurso, o religioso chegou a dizer que para se constituir um lar não é somente ter um homem e uma mulher e afirmou que família é muito mais que isso, e assim, o casal tem direito de constituir família junto, e os abençoou.
A Diocese entendeu que a atitude do padre, ao realizar e abençoar o casamento gay, serviu de “escândalo” para a Igreja Católica.
Conforme o documento assinado pelo Dom Argemiro de Azevedo, bispo diocesano de Assis, a decisão não partiu de denúncia formal contra o pároco, mas o casamento por ele celebrado repercutiu nas redes sociais e na mídia brasileira.
Por conta disso, uma investigação foi instaurada e assim, nessa data a decisão da diocese foi divulgada e o padre ficará 1 ano sem realizar cerimônias de enlace matrimonial.
A diocese informou que o religioso se arrependeu e pediu perdão por ter realizado a cerimônia homoafetiva, abençoando a união matrimonial de dois homens.
O padre Vicente Paula Gomes ficará afastado das atividades ministeriais até o dia 7 de dezembro de 2020, após essa data, o pároco será readmitido, porém, não poderá realizar casamentos por 1 ano e será obrigado a fazer um curso sobre matrimônio em 2021.