Membros da Paróquia de Oliveira dos Campinhos, no recôncavo baiano, se chocaram com um vídeo publicado num grupo de mensagens. O grupo é composto por fiéis e usado para tratar de assuntos da Igreja, mas dessa vez o conteúdo foi muito diferente.
O assunto no grupo foi interrompido por uma publicação erót*ca, publicada por ninguém menos que o próprio padre da Paróquia. O padre Francisco Oliveira, de 45 anos, alegou ter feito a publicação por engano.
Sou portador de uma comorbidade, que não tenho coordenação motora. Recebi muitos vídeos pornográficos. Como não dou ‘ibope’ a essas coisas, excluí. No momento em que apertava a lixeira do aparelho, entrou uma mensagem do grupo, e, involuntariamente, o vídeo foi parar lá.
Apesar do pedido de desculpas, a publicação do vídeo acabou causando mal-estar entre os fiéis. Mesmo com o pedido de desculpas, alguns membros da Paróquia deixaram o grupo, em protesto ao que viram.
O padre ainda afirma estar sendo prejudicado ainda por um “desafeto” que tem compartilhado prints entre grupos da cidade. Embora o pedido de desculpas tenha sido feito, a situação constrangedora acabou causando efeito.
Como se sabe, ainda que uma pessoa exclua a mensagem enviada, quem já viu a mensagem pode compartilhar prints. Além disso, pelo grupo reunir um bom número de fiéis, nem foi preciso que a “notícia corresse”, porque a maioria recebeu o vídeo em questão direto no celular. O padre agora apela para que os membros não deixem o grupo.