Números atualizados de vítimas fatais e imagens de um cenário de guerra dão a dimensão da catástrofe climática que se abateu sobre o RS

Falta água, comida e energia elétrica em diversas regiões do estado.

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Desastre Natural no Rio Grande do Sul: Intensa Temporalidade Afeta Milhares e Paralisa Serviços. A situação no Rio Grande do Sul se agrava à medida que o número de mortos devido às enchentes sobe para 90.

Segundo os últimos relatos, 204.300 pessoas foram obrigadas a deixar suas residências, com 48.200 encontrando refúgio em abrigos temporários e outros 156.000 desalojados em casas de familiares ou amigos.

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As chuvas torrenciais afetaram dramaticamente a infraestrutura do estado, com 397 dos 497 municípios relatando incidentes. A Arena do Grêmio, que fica localizada na cidade de Porto Alegre, teve sua capacidade de abrigar vítimas das inundações, ficando sem água e energia, além do fato de que o gramado está inundado.

Devido as condições da arena foi necessária à realocação de mais de 300 pessoas que lá se abrigavam. Os serviços essenciais estão severamente comprometidos:

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  • Energia: Cerca de 451.000 residências estão sem eletricidade.
  • Água: A Corsan reporta que 649.000 clientes estão sem abastecimento de água, apesar de esforços para reativar estações de tratamento na capital.
  • Telecomunicações: Falhas significativas na telefonia e internet afetam 20 municípios, com operadoras oferecendo pacotes gratuitos para facilitar a comunicação.
  • O setor educacional também sofre impactos, com 790 escolas prejudicadas, afetando aproximadamente 273.000 estudantes. Enquanto algumas regiões preveem a retomada das aulas, outras ainda enfrentam incertezas devido às condições adversas.
  • As estradas estaduais apresentam bloqueios em 95 trechos, e ações de emergência estão em andamento para restaurar a acessibilidade o mais rápido possível.
  • O Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre também exibe cenas de destruição com áreas significativas sob água.

 

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O governo estadual declarou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, o que permite solicitar recursos para recuperação e assistência humanitária. Meteorologistas associam os temporais severos a fenômenos agravados pelas mudanças climáticas, com previsões de mais chuvas nas próximas 24 horas, aumentando a preocupação com a segurança e bem-estar dos habitantes.

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.