Nesta última segunda-feira, dia 17 de junho, ocorreu como de costume o programa ‘Mais Você’. E desta vez, a apresentadora Ana Maria Braga chamou atenção por conta de seu comportamento e por ter se mostrado revoltada.
Braga não está nada feliz com o Projeto de Lei que busca equiparar o aborto pós vinte e duas semanas de gravidez, em caso de abuso sexual, ao crime de homicídio.
No programa, ela ainda mandou uma indireta para os seus defensores, como o ator Juliana Cazarré. No sábado, dia 15 de junho, ele afirmou que as mulheres que não quisessem criar um filho decorrente do abuso podiam o colocar para a adoção.
“É fácil falar, né? Pra entregar o filho pra adoção, como eu escutei ontem. ‘Entrega o filho pra adoção’. Se fosse alguém da sua família. Sua prima, sua irmã. Se sua mulher fosse estuprada, e aí? Como é que ia fazer?“, disparou ela, mandando a indireta.
“É fácil falar, né? Pra entregar o filho pra adoção, como eu escutei ontem. Agora, eu queria saber se fosse filha de algum de vocês aí, se fosse alguém da sua família”
A indireta de Ana Maria Braga para os hipócritas como Juliano Cazarré que defendem essa PL absurda. pic.twitter.com/Qce0gazL5G
— Paula Sampaio Moreti (@GiuliMedrado) June 17, 2024
Logo em seguida, a apresentadora trouxe ao programa os altos índices de violência e abuso que ocorrem contra a mulher no Brasil de maneira diária e questionou a sensibilidade de alguns políticos em relação as dores causadas por esses crimes.
Para a famosa, a proposta é um retrocesso para os direitos das mulheres que teriam sido conquistados com muito esforços, e especialmente, para meninas e adolescentes que se encontram em situações de vulnerabilidade social.
A apresentadora também destacou que a punição que o projeto de lei tenta impor seria maior para a vítima do que para quem realiza o crime. Ana Maria se mostrou duramente contra a aprovação da lei.
Em relação ao ator Juliano Cazarré, ele defendeu o projeto ao afirmar que todo o aborto seria um assassinato de um inocente e que em até em casos de estupro, o aborto não deveria ser feito, sugerindo a adoção.