A história da jovem Emma Swain tem servido de alerta especialmente no Reino Unido, onde tudo aconteceu. Tudo começou em maio do ano de 2013, quando Swain começou a sentir seus primeiros sintomas e procurou o serviço de saúde na cidade de Londres, em Croydon.
Ao procurar os médicos, no entanto, a jovem de apenas 22 anos recebeu a informação de que não “tinha com o que se preocupar”. Swain ouviu dos médicos que era “jovem demais” e não devia se preocupar com câncer.
Por meses, a jovem teve seu quadro minimizado e voltou para casa com uma simples sugestão para a troca de anticoncepcionais. Apenas em dezembro daquele ano é que Emma finalmente teve acesso aos exames corretos e conseguiu o diagnóstico.
Swain morreu em outubro de 2014, mas sua história voltou às manchetes dos principais jornais britânicos. Isso porque os profissionais da saúde enfim reconheceram que a jovem, que morreu aos 23 anos, poderia estar viva se não tivesse sido negligenciada.
Isso porque existe um teste preventivo, considerado simples, que identifica o câncer cervical de forma antecipada. O teste se chama “esfregaço” e teria sido nominalmente solicitado por Swain, mas médicos recusaram o encaminhamento porque ela “era jovem demais”.
O pai de Emma, Darren Swain, lamenta a maneira como os médicos conduziram o tratamento de sua filha. Ele ganhou recentemente uma ação que movia contra o sistema de saúde, 6 anos depois da morte da jovem.