O médico e obstetra Olímpio Moraes Filho foi responsável pelo aborto da menina de 10 anos que ficou grávida após ser abusada desde os 6 anos de idade.
Em entrevista à Jovem Pan, o médico disse que quando vazou a informação de que a criança seria levada para um hospital em Recife, um grupo de manifestantes foi para o local e fechou tudo, impedindo a entrada ou saída de qualquer pessoa.
Dr. Olímpio revelou ainda que enquanto o grupo rezava, chamava a menina de ‘assassina’ e completou: “Fizeram coral chamando a menina de assassina. Para nossa sorte, a criança não ouviu“.
O médico disse que a equipe ficou assustada com a agressividade das pessoas e que até alguns políticos foram para o local tentar impedir o aborto. Para o dr. Olímpio, ‘assustador’ é a palavra que descreve bem tudo que aconteceu na porta do hospital.
Após vazar na internet o nome do hospital para onde a menina seria levada, várias pessoas foram para lá e bloquearam a entrada principal e também a de emergência, atrapalhando inclusive algumas mulheres em trabalho de parto.
Outra preocupação do médico era a aglomeração que acontecia em plena pandemia, colocando a vida dos próprios manifestantes também em risco.
Olímpio revelou que ele foi impedido de entrar no hospital, mas que isto foi bom porque enquanto o grupo focava nele, o carro com a criança grávida conseguiu ter acesso ao hospital por outra entrada.