As tensões raciais nos Estados Unidos seguem rendendo em manifestações, que eclodiram desde a morte de George Floyd. O caso foi apenas o estopim, outras mortes associadas a brutalidade policial contra cidadãos negros estão ganhando atenção.
No último sábado (25), as ruas de Lousiville foram palco de uma manifestação diferente daquilo que está acostumado a acontecer: manifestantes ocuparam as ruas intensamente armados, com fuzis e semiautomáticas.
O motivo da manifestação é a cobrança de posicionamento das autoridades locais sobre a morte de Breonna Taylor. Aos 26 anos, Taylor, que era técnica de medicina, foi morta depois de ter seu apartamento invadido por policiais. O caso segue sendo investigado.
O grupo de manifestantes, autointitulado NFAC (Not fucking around coalition), cobra que as autoridades tomem providências para acelerar as investigações e punir os responsáveis. Outra crítica é a falta de transparência na condução do caso.
Breonna foi morta em março e até hoje nenhum policial envolvido no caso foi denunciado criminalmente. No fim de junho, um agente foi demitido e outros dois foram afastados. O caso vem sendo lembrado constantemente durante as manifestações que tomam os EUA.
A manifestação terminou com protestantes feridos, segundo a polícia, depois que uma arma disparou acidentalmente. A polícia agiu para isolar o grupo de manifestantes de um outro grupo, de ideias contrárias, para evitar um confronto.
O caso tem chamado a atenção pela forma como os manifestantes dispuseram armas durante o protesto.