Ex-pastor da Igreja Universal alega que foi demitido após engravidar a esposa e recorre à Justiça

De acordo com Daniel, pouco depois de descobrirem a gravidez de sua esposa, ele foi dispensado.

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Daniel Auada, ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, resolveu entrar na Justiça do Trabalho, pois alega que foi demitido logo após descobrirem que a esposa dele estava grávida. Ele contou que dedicou 14 anos de sua vida à igreja e por isso resolveu abrir o processo.

O ex-pastor contou que seis anos antes disso acontecer, foi submetido a uma vasectomia por pressão da igreja, pois não queriam que ele tivesse filhos. A Igreja Universal negou esta versão, alegando que não obriga seus pastores a fazerem vasectomia.

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No último mês de junho, a Folha de S. Paulo divulgou uma reportagem dizendo que a Universal vem enfrentando centenas de processos trabalhistas de seus ex-pastores, onde eles alegam que foram coagidos a passarem pelo procedimento cirúrgico.

Segundo Daniel Auada, quando contou que a esposa havia engravidado, começou a ser punido e enfrentou dificuldade porque recebia pouco mais de R$ 1.400. Ele então ameaçou recorrer a um advogado, mas então enfrentou um tribunal dentro da igreja e foi dispensado, não tendo direito nem mesmo ao convênio.

Na ação, o casal conta que Daniel foi dispensado dois meses após a gravidez da esposa ser descoberta. Eles moravam em um apartamento com outros casais da igreja, em Osasco e tiveram somente três dias para saírem de lá.

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Daniel quer, através desta ação trabalhista, que o vínculo de emprego seja reconhecido e assim tenha direito a FGTS, férias, 13º salário, entre outros benefícios, além de uma indenização por danos morais. Esta ação cobra R$ 433 mil da igreja.

 

Russel Morais

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