O Brasil inteiro tenta encontrar uma maneira de lidar com a notícia de uma criança de 10 anos que ficou grávida após ser vítima de estupro. O abusador era seu próprio tio. Diversas personalidades tem se manifestado sobre o caso, inclusive no meio gospel.
A cantora Priscilla Alcântara, por exemplo, foi uma das que se posicionou a respeito do assunto. Pelas redes sociais, a cantora evangélica deixou claro que era a favor da interrupção da gravidez, em uma série de publicações.
A cantora é conhecida por seu posicionamento pouco tradicional acerca de alguns temas sempre envoltos em polêmica, especialmente quando toca em algum ponto do cristianismo.
No entanto, seus posicionamentos não agradam a todos. Quem recentemente usou a mesma rede social para rebater as palavras da cantora foi o pastor Silas Malafaia, conhecido por sua postura radical e polêmica.
Sem medir palavras, Silas Malafaia acusou Priscilla de ser “uma péssima influência no mundo evangélico”. Ainda sobre as palavras da cantora, o pastor classificou como “absurdas”.
Silas Malafaia, assim como outros líderes religiosos, foi radicalmente e publicamente contra a interrupção da gravidez da criança violentada, sob argumento de que a vida deveria ser preservada.
A Justiça decidiu pela legalidade do aborto neste caso porque a constituição brasileira prevê que o aborto é legal em dois casos: gravidez fruto de estupro ou quando a gestação oferece risco a vida da mulher. No caso da criança violada, eram as duas coisas.