A Polícia Militar foi acionada por funcionários do Hospital de Floresta contra Rogério Cleverson. De acordo com a denúncia, Cleverson, 43 anos, estaria perturbando o funcionamento do hospital e impedindo que os funcionários trabalhassem.
Ao chegar na unidade, os agentes apuraram que o homem era acusado de ter queimado a esposa. A mulher, de 51 anos, estava recebendo atendimento no hospital com queimaduras de segundo grau pelo corpo.
Para a Polícia, ela afirma que o marido chegou em casa bêbado e, depois de uma discussão, ele teria pego a panela em que ela cozinhava macarrão e jogado contra ela. A vítima afirma ainda que Cleverson brigou porque ela teria deixado o portão aberto, permitindo que o cachorro da família fugisse.
Cleverson foi preso e levado a delegacia para prestar esclarecimentos. Lá, ele afirmou que não foi responsável pelas queimaduras da esposa. Aparentemente alterado, o homem acusou a esposa de ter ferido a si mesma.
O delegado ainda questionou o homem sobre uma outra ocorrência, em que a vítima afirma ter sido vítima de golpes e ter tido o nariz quebrado. Sobre esse caso, Cleverson alega que a esposa estava bêbada e que “caiu, bateu a cabeça na parede, na porta do quarto”.
Ao ouvir do delegado que ficaria preso e seria autuado pelo crime de tentativa de feminicídio, Cleverson demostrou surpresa. “Como assim? Vou ficar preso?”, questionou. O delegado informa que não pode estipular fiança e que a liberdade do suspeito ficará a ser decidida pela Justiça.