A família identificada sendo o pai, Octacilio dos Santos Araújo, de 91 anos, a mãe Geny Maria Hadda Araujo, de 78, e os filhos Monique Haddad Araujo Patzlaff, de 55, e João José Haddad Araujo de 58 anos. A família ainda passou por internamento, mas não resistiram às complicações causadas pela doença.
Durante uma entrevista ao G1, a filha de Monique, Myllena Haddad, ressaltou que a família sempre teve todos os cuidados para prevenir,no qual a perda deixou todos desolados. Ela destacou como uma tragédia. Que todas eram pessoas muito amadas, e queridas por todos, que eram pessoas maravilhosas.
Myllena disse que Monique foi a melhor mãe que poderia ter, e os melhores avós que ela poderia ter, e também o mesmo se refere ao tio. Ela ressalta que sente a falta da família todos os dias, no qual para sempre estarão nos seus corações e pensamentos, lamenta. Ainda de acordo com a filha de Monique, o avô foi o primeiro a dar os sinais da doença, a dez de fevereiro. Ele contraiu a doença, duas vezes.
De acordo com ela, a suspeita do idoso ter contraído a doença, tenha sido através de uma profissional de saúde, que se deslocou até cada da família, para realizar um tratamento, no qual já tinha contraído o vírus, mas não sabia até ao momento. O idoso ainda administrou a vacina, contra a doença no passado dia treze de fevereiro, mas entretanto ele já tinha contraído a doença. Ainda no mesmo dia, ele teve sintomas de febre e se deslocou até uma unidade hospitalar.
Ela disse que a médica falou que era uma reação causada da vacina, no qual prescreveu uns medicamentos, e mandou para casa. Ele já tinha contraído a doença, na metade de dezembro, mas jamais a família imaginou que ele poderia estar de novo, no qual pensaram que era apenas uma reação da vacina mesmo, conclui.
Ela acrescentou que passado dois dias, o avô voltou a apresentar febre. Que mais uma mês, ele procurou o médico, e passou a tomar novos medicamentos, que resultaram de uma melhora temporária. Mylena relatou que no passado dia dezassete de fevereiro, o avô sentiu falta de ar, e foi colocado a oxigênio em casa, e no dia seguinte, foi para a unidade hospitalar.
A médica que prestou atendimento, pediu para ele realizar novos exames de sangue, tomografia e teste para o coronavírus.O diagnóstico, foi positivo para a doença, e o pulmão já estava metade afetado. O idoso ainda foi reencaminhado para a UTI, e enquanto decorria o tratamento, contraiu uma infecção bacteriana. Dois dias depois, ele morreu.
Contágio da família
Myllena, ressaltou que no mesmo dia que o avô morreu, a família toda realizou o teste do coronavírus, e que todos testaram positivo. A avó, precisou de ser intubada oito dias depois da morte do marido, também para se tratar da doença. Para evitar a presença na unidade hospitalar, ela foi para casa na companhia de um home care. Entretanto, depois dos pulmões estarem comprometidos, Geny não resistiu e faleceu no dia 6 do último mês.
A estudante contou que a mãe, também se encontrava em casa e possuía um home care igual ao da avó. No qual no dia 3 de março, ela foi para o hospital, no dia seguinte foi intubada, e onze dias depois ela não resistiu e morreu. Já o tio da estudante, tinha se mudado recentemente para Valinhos (SP), e foi hospitalizado no dia 6 de março, que era apenas para possuir acompanhamento médico, mas não tinha necessidade de ir para a UTI. Já no dia 30, ele recebeu alta, também com home care.
Entretanto, de acordo com Myllena, na madrugada desta última sexta-feira (2), o tio deu entrada na unidade hospitalar, e foi de seguida para a UTI. Já no dia seguinte, sábado ele passou por um procedimento, para retirar água do pulmão, mas o órgão não normalizou no tamanho, e ele não resistiu e morreu. Myllena em suas palavras, ressalta que os avós deixam uma filha, e a sua mãe deixa duas filhas, e o marido, e o tio deixa suas duas filhas, finaliza.