Caso Sophia: O que se sabe e o que falta saber sobre o crime que abalou o RJ; detalhes vem à tona

Vídeo mostra Sophia caminhando ao lado do suspeito antes de desaparecer.

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O pai da pequena Sophia Ângelo Veloso era a imagem da dor e do desespero ao descobrir que sua filha, uma estudante de 11 anos, tinha sido encontrada sem vida dentro de uma lixeira em um bairro da cidade do Rio de Janeiro.

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A revolta se misturou com sentimento de impotência quando Paulo Sérgio da Silva, de 36 anos, pai da vítima, ficou sabendo que o suspeito de cometer o crime é um conhecido da família.

Felipe Santoro, delegado titular da 37ª DP, que está responsável pelas investigações do crime que chocou o Rio de Janeiro e provocou uma onda de revolta, afirmou que o pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, que foi preso sob a acusação de ter tirado a vida de Shophia, confessou que cometeu o crime.

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Edilson foi preso em flagrante e responderá pelos crimes de est#pro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. Ainda de acordo com os agentes de segurança que participam da investigação, Edilson agiu com extrema violência e agressividade, ele chegou a desferir pelo menos 35 facadas contra a criança.

O autor de tamanha barbaridade é irmão da ex-madrasta de Sophia, uma pessoa que conhecia a família da criança. Os familiares de Sophia, que desapareceu na última segunda-feira (27) e foi encontrada sem vida na tarde desta terça-feira (28, na Ilha do Governador, compareceram ao Instituto Médico Legal (IML) no Centro do Rio. Eles estão providenciando a documentação necessária para a liberação do corpo.

“Tá dolorido, estou destruído. Ele não merecia estar aqui pelo que ele fez com a minha filha. Ele não merece perdão. Todo mundo amava a minha filha. Ele arrancou uma parte de mim. É um buraco que ficou no meu peito”, diz um trecho do desabafo do pai de Sophia que cuidava da liberação do corpo da filha.

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No fim da tarde desta última terça-feira, em meio a protestos e xingamentos, o suspeito do crime foi retirado da delegacia em um carro blindado. Indignados, os moradores tentaram linchá-lo.

Santoro deu detalhes de como o corpo da menina foi encontrado, segundo o delegado, Sophia estava com os pés e as mãos amarradas com fios elétricos, enrolada em uma lona e com diversas lesões pelo corpo.

Para o portal G1 investigadores da Polícia Civil relataram que Sophia foi golpeada no peito, nas costas e nuca. A garota desapareceu na manhã da última segunda-feira a caminho da escola que fica a 20 minutos de caminhada da residência da família.

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.